segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Living a soup opera

E com a mudança as coisas mudam... Redundante? Não necessariamente...
Complexo dizer até que ponto devemos ir e nos entregar em busca da felicidade. Muito se faz por amor e nada se recebe como garantia de que as coisas um dia serão legais. Isso se chama vida. E é essa vida que levamos todos os dias. Alguns com a barriga, outros lutando com unhas e dentes por um lugar ao sol. No fim, será que vale a pena? Eita medo... Diferenças me fazem tremer. Como se tudo que eu sou dependesse de algo que seja igual a mim. O mais estranho é a sensação de dejá vu. Dammit... Só há duas pessoas no mundo que iriam me entender quando eu dissesse que eu estou sentindo como eu senti há 3 anos... ha! Engraçado chega a ser... Quanto mais eu amadureço, mais eu me pareço com a garotinha boba e orgulhosa que eu fui. Mas eu não sou mais aquela bobinha. Uma vez eu deixei escapar o amor por entre meus dedos, e não me arrependo disso. Mesmo tendo visto alguém que me amava de verdade chorando eu penso que as coisas foram como deveriam ter sido. E tenho a impressão de que dessa vez eu posso mudar o final, mas não sei se quero. De coração, eu não sei mais o que pensar. Como eu disse, diferenças me fazem tremer. Formas de pensar, objetivos, gostos, vontades. Será que dá pra conciliar? Eu tenho em cada mão um destino e é muita crueldade me fazerem escolher. Sei que em cada um haverão alegrias e tristezas, e que o final será triste (sim, eu não acredito em final feliz nesse caso) e vou tentando decidir qual deles será menos doloroso. Omg... Coisas demais pra uma pobre cabecinha de 20 anos... se eu pudesse ao menos ter algo que me fizesse decidir, um sinal... Mas essas coisas não existem.
Vou dormir...