sábado, dezembro 09, 2006

I'm so tired of being here... Suppressed by all of my childish fears

E como eu poderia dizer? Simplesmente cansei...
Eu sempre amo, amo e amo... Daí quando eu me dou conta, amei mais do que devia, porque a pessoa não me ama no mesmo tanto... Texto escrito em 10 de Outubro, mas atual, bem atual:

Até quando as coisas serão assim? até quando serei levada pela maré dos amores, sendo irresponsável nos meus atos e absurdamente irrefreável nas minhas atitudes? Porque eu sou assim? Amizades, amores, objetos.. muitas coisas perdidas num vão secular de bobeiras e tempo perdido. Será mesmo que só perdemos o que nunca tivemos? Ou será essa apenas uma justificativa criada por mim para me desculpar dos meus eternos erros banais e sujeitivos, renegados a uma parte desconhecida de minha alma, aquela que eu evito mostrar, mas que luta, incessantemente para vir à tona, já que é a parte mais verdadeira de mim, aquela que carrega consigo a minha essência, que é puro desconcerto, desajuste, que não aceita a ordem, as coisas certas, mas por tanta opressão acaba se mostrando ao contrário: no metodismo, no cinismo, no lugar comum. Talvez eu só precise acordar minh'alma para algo maior que a vida. Talvez eu só precise acordá-la para a vida. Porque às vezes não sei se vivo demais o sonho ou se fantasio muito a realidade. Fusão. Alma. Corpo. Espírito. Luz. Criação. Tudo e Nada. Absolutamente tudo. Metafísica freudiana. Psicanálise à Einstein. Quem se sobressai? Quem sobrevive? Quem jamais morre? Ou talvez, qm nunca vive?
Todos, tudo, NADA!
Queria me expressar melhor, mas seria isso possível? Lapsos podem ser recuperados? Talvez ao invés de nos preocuparmos com os lapsos, devêssemos olhar para o futuro e não nos esquecermos do mais importante: A VIDA NUNCA PÁRA PRA NINGUÉM.